No mês de outubro, a cidade de São Paulo contará com pelo menos duas atrações imperdíveis para os fãs de jazz: o grupo Art Ensemble of Chicago, dias 10, 11 e 12 no SESC Vila Mariana, e o saxofonista Sonny Rollins, dia 21 no Auditório Ibirapuera e dia 25 do lado externo da casa. A segunda apresentação é gratuita!
Que não se pense, porém, que o jazzófilo tenha que assistir às apresentações dos dois nomes. Não há dúvida que há diferenças abissais entre os artistas: Rollins está ligado aos caracteres mais, digamos, normais do jazz, tendo passeado pelo bebop, hard-bop e cool jazz, especialmente em carreira solo, mas também ao lado de mestres como Thelonious Monk e Miles Davis. Já o Art Ensemble of Chicago, grupo surgido nos anos 1960, é devoto da mais radical vanguarda jazzística mesclada com a ancestralidade africana do gênero, numa paradoxal mistura de passado e futuro. É perfeitamente compreensível, portanto, que haja aqueles que se engalfinhem para prestigiar um deles, enquanto rechaçam veementemente o outro.
Do show de Rollins, pode-se esperar virtuosismo, energia e alguns standards. Da performance do Art Ensemble of Chicago, temas inusitados, teatralizações e, eventualmente, o silêncio.
Se tudo correr bem, este blogueiro desprovido de preconceitos exaltará a diferença - e genialidade - de ambos.
Que não se pense, porém, que o jazzófilo tenha que assistir às apresentações dos dois nomes. Não há dúvida que há diferenças abissais entre os artistas: Rollins está ligado aos caracteres mais, digamos, normais do jazz, tendo passeado pelo bebop, hard-bop e cool jazz, especialmente em carreira solo, mas também ao lado de mestres como Thelonious Monk e Miles Davis. Já o Art Ensemble of Chicago, grupo surgido nos anos 1960, é devoto da mais radical vanguarda jazzística mesclada com a ancestralidade africana do gênero, numa paradoxal mistura de passado e futuro. É perfeitamente compreensível, portanto, que haja aqueles que se engalfinhem para prestigiar um deles, enquanto rechaçam veementemente o outro.
Do show de Rollins, pode-se esperar virtuosismo, energia e alguns standards. Da performance do Art Ensemble of Chicago, temas inusitados, teatralizações e, eventualmente, o silêncio.
Se tudo correr bem, este blogueiro desprovido de preconceitos exaltará a diferença - e genialidade - de ambos.
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