Lançado em 1970, Demon’s Dance foi em realidade gravado em 1967. Neste ano, McLean já havia dividido uma sessão com o “trompetista” (com todas as aspas do mundo!) Ornette Coleman, que resultou no ótimo New and Old Gospel, álbum que contou com o baixo de Scott Holt e o piano de Lamont Johnson.
O pianista e o baixista foram mantidos em Demon’s Dance. A eles se juntaram o trompetista (agora sem quaisquer aspas!) Woody Shaw e o baterista Jack DeJohnette. O disco segue a trilha do hard bop, paradoxalmente soando algo menos radical do que, por exemplo, Destination Out, lançado em 1963. Tenho para mim que seria de se esperar arroubos mais vanguardistas do trabalho cometido no emblemático ano de 1967 e, ainda por cima, lançado já no limiar dos “loucos” anos 1970. Mas, dentro da normalidade possível, Demon’s Dance é outro dos grandes acertos de um dos maiores saxofonistas da História.
Ouça abaixo a faixa-título do álbum, composta pelo próprio McLean. Nas imagens, temos a reprodução da capa do disco, desenhada por Bob Vanosa, e foto do saxofonista pertencente à coleção de Francis Wolff, também produtor da bolacha.
Não é sobre liberdade (e eles sabem disso)
Há 5 semanas
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