Finalmente o Movimento dos Sem-Mídia informa que pretende fazer representação junto ao Ministério Público contra determinados órgãos de imprensa que supostamente provocaram pânico na população, noticiando uma epidemia de febre amarela, sempre negada pelo Ministério da Saúde, que teria levado pessoas a se vacinarem desnecessariamente, expondo-se assim aos riscos e aos efeitos colaterais da vacina.
Este escriba, tanto neste blog, quanto em missiva encaminhada à Folha, em trecho não publicado no “Painel do Leitor”, já apresentara a desconfiança de que o editorial de primeira página, “intimidação e má-fé”, publicado em 19 de fevereiro último, tinha menos a preocupação de reclamar dos possíveis abusos do direito de demandar por parte dos fiéis da Igreja Universal do que o de já se acautelar contra os prováveis processos que poderia sofrer por conta dos exageros cometidos em um caso de saúde pública. (Registre-se que o próprio jornal reconheceu em editorial o despropositado alarmismo midiático sobre a febre amarela, e acerca do episódio sofreu crítica interna de seu próprio ombudsman).
Se a própria Folha ou outros órgãos de imprensa citados pelo MSM não se manifestarem, certamente não faltarão os “observadores” de sempre para lhes tomar a dor, afirmando que se trata de um ataque à liberdade de expressão e ao direito à informação dos cidadãos. Tudo bem! Desde que a “liberdade de expressão” inclua a instauração do pânico entre a população divulgando uma epidemia inexistente, e desde que também se pense que o cidadão tenha o “direito” a ficar informado de que deve tomar uma vacina sem ser avisado dos riscos a que pode estar, desnecessariamente, se expondo...
Não é sobre liberdade (e eles sabem disso)
Há 5 semanas
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